Trio de Nectarineiras Chega para Agitar os Pomares Brasileiros!

A Embrapa Clima Temperado (RS) acaba de lançar não uma, mas Trio de Nectarineiras para os produtores de frutas!

As variedades do Trio de Nectarineiras BRS Cathy, BRS Dani e BRS Janita estão prontas para garantir um verdadeiro espetáculo nos pomares, oferecendo uma produção contínua do fim de outubro até o final de dezembro.

O melhoramento genético favoreceu as novas cultivares

Maria do Carmo Bassols Raseira, uma das mentes brilhantes por trás do Programa de Melhoramento Genético de Frutas de Caroço, revela que, geralmente, as novas cultivares são lançadas uma de cada vez, mas essas três foram apresentadas em conjunto. O motivo? Elas têm algo em comum além de serem doces, pouco ácidas e com um sequenciamento perfeito de maturação.

Características dos frutos – Confira!

A BRS Cathy e a BRS Dani impressionam com frutas de polpa branca, película de cor creme e cobertura majoritariamente vermelha. Já a BRS Janita, a terceira do trio, traz frutas de polpa amarela, com uma película amarelo-esverdeada e, claro, uma cobertura predominantemente vermelha. As duas primeiras têm frutos com peso médio entre 80 g e 100 g, enquanto a BRS Janita eleva essa média para entre 90 g e 110 g.

modificacao genetica

Quando o assunto é produtividade, a BRS Cathy já chega arrasando, começando com 15 toneladas por hectare (t/ha) e podendo superar incríveis 20 t/ha, dependendo do local e dos cuidados no pomar. Já as estrelas BRS Dani e BRS Janita têm uma média em torno de 20 t/ha, mas, claro, com o devido contexto produtivo, elas podem ultrapassar essa marca e surpreender ainda mais.

O tempo favoreceu a produção – Foram mais de 15 anos para os resultados.

Mas não pense que esse Trio de Nectarineiras surgiu do nada. Foram mais de quinze anos de avaliações nas áreas experimentais da Embrapa, em Pelotas (RS), de seis a oito anos em Bento Gonçalves (RS) pela Embrapa Uva e Vinho (RS), e ainda com produtores parceiros dos estados do Sul e Sudeste do Brasil. As três foram feitas para brilhar nas regiões Sul e Sudeste do país, com uma adaptabilidade incrível, especialmente a BRS Cathy, que só precisa de 200-250 horas de frio.

Se você está se perguntando quando a festa começa, a região de Pelotas (RS) é o lugar! Lá, a maturação e a colheita começam cedo, no final de outubro ou início de novembro para a BRS Cathy. Depois, a BRS Dani chega para agitar a segunda quinzena de novembro, e a BRS Janita fecha com chave de ouro a partir da segunda semana de dezembro. O foco é no mercado in natura, afinal, essas estrelas merecem ser apreciadas em todo o seu esplendor!

O pesquisador Luiz Clóvis Belarmino, especialista em socioeconomia rural da Embrapa Clima Temperado, aponta uma tendência interessante. Nos principais países produtores de pêssegos do Ocidente, como a Espanha, a mudança está acontecendo.

O Brasil poderá entrar na rota dos maiores produtores

A produção de nectarinas cresceu 63% em 2023 em comparação com o ano anterior, segundo o site Fructidor, que é tipo o “Wikipedia das frutas”. Já na Europa, foram colhidas 3,3 milhões de toneladas de frutas da espécie Prunus persica em 2023, com as nectarinas liderando o pelotão com 39%.

E o Brasil? O IBGE registrou que colhemos 208.823 toneladas de pêssegos em 2022. Belarmino acredita que a tendência é seguirmos os passos dos norte-americanos e dos países europeus exportadores, como a Espanha. Ou seja, prepare-se para ver muito mais nectarineiras nos pomares brasileiros! O futuro é saboroso e cheio de novidades.

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A Redação.

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